sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A auto-enganação preferida: se o regime mudar, as coisas melhoram.

Sério que tu achas que alterando um regime resolvem-se os problemas?

As pessoas tem um sério problema de compreensão sobre os problemas de moral.
Gostamos, em geral, de nos retirarmos do foco e transferir o problema para uma classe.
Colocar a falha ou causa ruim de algo em outra pessoa ou grupo serve como auto-enganação para desresponsabilizar-se sobre a coisa e, consequentemente, aliviar a consciência.

Mas tolo é aquele que acredita que as mazelas do mundo estão no outro como se todos não fossem indivíduos falhos participantes do sistema e cúmplices em sua corruptividade.

Já falamos bastante sobre isso em termos práticos e filosóficos aqui.
Um dos pontos é a pressão do Congresso brasileiro sob o atual governo visando prejudicá-lo sem, ao menos, proceder com coerência ideológica e segundo, e definitivamente mais importante, pensar no país. Confira nossa análise aqui: Congresso Nacional: Um poço de incoerência!.

Este é a prova que os "líderes da revolta", nome que dei para aqueles que se aproveitam da insatisfação popular para guiá-la aos seus interesses, não estão comovidos com sua indignação ou pretendem conduzir políticas das quais fariam a diferença positiva na tua vida. Eles visam o poder!

Outro ponto é aqueles que visam desconstruir um regime para instituir outro melhor.
Isso é um clássico tanto na direita quanto na esquerda em ideologia pura.
O comunista visa isso para desconstruir o sistema capitalista. Os pró-ditadura querem instituir o seu regime de moral. Isso também pode estar presente, e geralmente está, nos sociais-democratas e conservadores liberais mais polarizados. Percebe que o caminho sempre leva a um totalitarismo? Seja econômico ou moral, direita e esquerda puras buscam totalitarismo em seus respectivos pontos.
Ainda tem os que querem desconstrução até da república. São os jovens de ideologia monárquica, geralmente cristãos, que estão crescendo cada vez mais (comentamos sobre isso aqui).

Vários pontos que gostam de desviar o foco do problema no ser humano para o "sistema".
O conceito de indivíduo só não pega nessas horas, né?
Uma pena, pois a responsabilidade está no povo, no indivíduo.
Indivíduos reunidos tomando decisões são capazes de gerar tanto ganhos múltiplos quanto degeneração da moral. 
Lembra da história das pequenas corrupções? Pois é, você adora uma "carteirada" ou fular a fila. Se receber a mais no contra-cheque, qual o problema? Mas quando o erro pode ser enquadrada num grupo distante do seu, então temos uma rebelião.

Uma sociedade pode ser próspera tanto numa monarquia quanto numa república.
O fator determinante está nos membros que compõe essa sociedade.
De qual sociedade queres fazer parte? Como tu ages para colaborar com isso?

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*Retirei a imagem de um post que vi no perfil G+ da "Ci Menoni".


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