Precisamos de uma reforma "antiprotestante" ?

Você lembra o que pregava a reforma protestante?

Na foto, Martinho Lutero enfrenta a igreja católica no início do século XVI por considerá-la desvirtuada de fé e gananciosa por poder e dinheiro. Lutero foi o "organizador" da reforma protestante, um movimento cristão que protestava contra às bases doutrinárias da Igreja Católica Romana naquela época.

Após críticas isoladas, a reforma ganha forma através das 95 teses publicadas em 1517 por Lutero na porta da igreja do Castelo de Wittenberg. Os ideais repercutiram por toda Europa e geraram conflitos políticos e civis. Fato decorre até a Contrarreforma estabelecida pela Igreja Católica. O que resta hoje é a divisão entre os católicos e protestantes dentro do cristianismo ocidental.

O movimento criado por Lutero foi interessante.

Mas, será que não está na hora de uma reforma "antiprotestante"?

Quer dizer, se o motivo da revolta de Lutero era porque a Igreja vendia poltronas no céu e era corrupta, o que temos com muitas das vertentes protestantes hoje?

Se o comércio de indulgências era um ponto crítico, por que vender vassouras sagradas não é?

Não fiquemos com o extremismo, mesmo que decorrente, das vassouras que expulsam demônio ou das colônias que afastam satanás, vamos ao dízimo. 

Não, não critico a contribuição consciente de um devoto para sua igreja. Lembrar que não somos antirreligiosos aqui, ok? Mas, as declarações que visam trazer uma noção de "sem pressão" na medida que dizem: "você não é obrigado a contribuir, mas se consegues ter um bom emprego, és assalariado, por que não ser GENEROSO com seu Deus?". Bem, se isso não for pressão...

Quando afirmo sobre a reforma "antiprotestante", não digo com intolerância para que se acabe com o protestantismo. Apenas brinco com o nome para demostrar que as críticas voltaram-se aos críticos agora. Onde está "o justo viverá pela fé"? 

Falta autocrítica para o protestantismo, mas num universo fundamentalista o espaço para isso é mínimo mesmo!