"Ele não vai ganhar mesmo...". Acho que você deveria ler esse texto:
Pois bem, já comentei do crescimento da ala evangélica no legislativo brasileiro, basta conferir aqui.
O que muito acontece também é a negação por parte dos defensores do estado laico, ateus, agnósticos, alguns católicos, membros de religiões afro-descendentes e céticos de que isso é bom para o país.
Esse movimento vindo através de críticas, como neste blog, ou piadas, como a da imagem do post, consegue enfraquecer o aumento das conquistas da bancada religiosa/"família brasileira".
Fato é que o deputado federal Jair Bolsonaro, em pesquisa do Datafolha, registra menos de 6% dos votos válidos. Porém, ainda são quase 6% dos eleitores nacionais e é aí que entra o meu alerta!
Subestimamos o número por ser pequeno e acreditamos que as pessoas se darão conta sobre a imbecilidade de unir propostas religiosas e militares à condução da política nacional. Mas esses 6% que não compreendem isso tem voz!
Não, não terão voz para vencerem as eleições (acredito eu), mas tem voz para pressionar no segundo turno. O apoio de Bolsonaro será avaliado pelos partidos que ainda estarão na disputa.
No caso, seguindo a pesquisa, teríamos PT e PSDB. Claro, que o Bolsonaro, caso decidisse escolher um lado, ficaria com o PSDB. E qual o preço disso? Propostas ultraconservadoras no legislativo. Além de cargos em ministérios, apoio do empresariado, da mídia, das igrejas e por aí vai.
Jair Bolsonaro deve trabalhar bem seus discursos até 2018 e conquistar mais uma fatia da população.
Não desmereceremos esse número, ele pode fazer mais barulho do que o previsto!
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