segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo deverá cortar ministérios!

Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, fez o anúncio hoje.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Nelson Barbosa anunciou que o governo pretende cortar 10 dos 39 ministérios atuais. O plano de "cortar na carne" é bem mais amplo do que apenas reduzir o número de ministérios, mas começa por esse passo, segundo o ministro.

A reforma administrativa, relatou o ministro, está sendo coordenada pessoalmente pela presidente Dilma Rousseff. Segundo Barbosa, a proposta será "construída" com cada ministério até o final de setembro.

"Essa reforma administrativa, em linhas gerais, seguirá cinco diretrizes: a primeira é uma redução no número de ministérios. Uma redução de 10 ministérios, como referência. Estamos trabalhando com a meta de reduzir o número de ministérios em 10", falou Barbosa na entrevista coletiva concedida ao lado do ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

Os passos de "racionalização da máquina pública" deve ocorrer nessa sequência:

5 DIRETRIZES DA REFORMA
1. Cortar o número de ministérios
2. Reduzir o número de secretarias e órgãos dentro dos ministérios, às vezes fundindo um no outro
3. Reduzir gastos de manutenção
4. Cortar cargos comissionados
5. Vender imóveis da União que sejam considerados desnecessários

Nelson Barbosa não informou, na ocasião, nenhum número de economia financeira, mas garantiu que o aumento da produtividade é o grande diferencial obtido através da medida.

Dentro do processo teremos um valor que se pode atingir, no curto prazo, mas no momento a melhor economia é aumentar a produtividade. A gente espera aumentar a produtividade no governo. Assim como achamos que é vital aumentar a produtividade no setor privado, também é no governo. Com certeza, teremos um valor estimado de ganho de eficiência e de ganho monetário", disse Barbosa.

Sempre fazendo a nossa análise, é óbvio que aprovamos todas as diretrizes da reforma desde que ela realmente ocorra e seja muito criteriosa com todos os cargos, ministérios e custos. Claro que não seremos ingênuos de afirmar que o corte será totalmente imparcial e sem viés político. Interesses estão em jogo, como sempre.

Bem, uma crítica que se fez muito é a de que a presidente Dilma falou muito em não reduzir ministérios quando candidata. Muitas já elaboraram listas de promessas da presidente que foram "descumpridas" em seu mandato atual. 

Enxergamos como uma infelicidade que muito disso tenha ocorrido. Porém, ser querer defendê-la, não há como saber o que se ocorrerá no país e no mundo 6 meses após as eleições. Ao mesmo passo que essa reforma do executivo, em específico, não dependia de nenhuma análise ou fator externo que já não pudesse ter sido premeditada pelo governo em sua gestão antes da corrida eleitoral.

Fato analisado, acreditamos que devemos pensar no melhor para o país a partir do momento atual. Uma boa iniciativa, ressaltamos, que, caso concretizada, melhorará substancialmente as finanças do governo. Vejamos, agora, como a oposição reagirá a esta medida.

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