A disputa entre Apple e Xiaomi pela liderança nas vendas de smartphones na China é muito acirrada. Inclusive, a Xiaomi chega a ser chamada de "Apple Chinesa" por alguns veículos de informação.
Foram apuradas as vendas realizadas entre março e junho deste ano, onde a "chinesinha" ficou com 15,9% do mercado seguida pela (apple) Huawei com incríveis 15,7%. Essa última que obteve ascensão extraordinária para o setor mesmo sendo a maior multinacional de telecomunicações e equipamentos para redes do mundo. Em terceiro lugar temos a Apple com 12,2%.
Mas dando foco na empresa líder em seu país de origem, por que a Xiaomi faz tanto sucesso?
Ampliando os horizontes de atuação, como no Brasil mencionado no título, ela pode dominar o mercado mundial nos próximos anos?
Ampliando os horizontes de atuação, como no Brasil mencionado no título, ela pode dominar o mercado mundial nos próximos anos?
A empresa possui apenas 5 anos de idade e começou a se fortalecer na China, Hong Kong e Taiwan.
Apesar de não oferecer os produtos de "baixa linha" como a Huawei, fabrica smartphones de alta geração a um preço mais atrativo do que as poderosas Apple e Samsung.
O próprio CEO Lei Jun disse ao New York Times que "nós não somos apenas uma companhia chinesa barata fazendo celulares baratos. Nós seremos uma empresa da Fortune 500".
A estratégia é simples!
Eles quase não lucram com a venda dos celulares da companhia. Para fazer valer o investimento com uma margem de lucro tão apertada, eles mantêm os produtos no catálogo por mais tempo. Além disso, também vende acessórios optativos para maximização dos lucros. A companhia não possui um Moto X, completamente personalizável, mas é possível comprar diferentes tampas traseiras e baterias extra ao comprar o celular.
Sendo assim, a "Apple oriental" possui estratégias de rentabilidade baseadas no modelo Google. Oferecendo dispositivos com uma margem de lucro menor e apostando na venda de serviços.
E para responder a outra questão: Sim, ela vai incomodar as grandes Apple e Samsung em outros mercados, mas o processo não deve ser tão explosivo. O passo para se tornar uma marca global já está sendo realizado, mas a dominação do setor é algo que deve durar mais tempo do que ela levou para chegar da sua criação à liderança do mercado chinês.
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