sábado, 29 de agosto de 2015

Você é "exportante" ou importante?

Como te consideras?

Importante é aquela que pessoa que merece ser "importada", ou seja, deve ser portada dentro de outros seres. Como a frase da foto bem explica, você passa a ser algo para outra pessoa quando tu existes dentro dela.

Mario Sergio Cortella, grande filósofo brasileiro da atualidade, diz que para você não morrer, ou seja, cair no esquecimento, deves deixar saudade, fazer falta, ser lembrado. Isso só acontece quando és importante para alguém.

O que andas cultivando em sociedade?


Ora, os critérios de importância parecem mudar com o passar dos anos. Aqueles amigos para eternidade dos tempos de escola se desfazem tão facilmente, em muito dos casos, logo no momento em que cada um cursará um bacharelado diferente. 

Bem, e a galera da faculdade? Com esses a relação já não é apenas das viagens de escola, das tardes juntos e alguns finais de semana "azarando" em algum lugar da cidade como era na escola. Agora, alguns saem em casais, outros fazem muita festa e bagunça, uns planejam viagens juntos e tudo mais.

Mas e aí, esses existem dentro de você?
A triste realidade chega quando percebes que não cultivou direito, novamente, um relacionamento de troca, mas sim de necessidade. Então, quando termina a faculdade, aquela turma divertida e inseparável se desmancha e mantém contado por facebook. Aí surge a nova roda de amigos do trabalho e tu já não sabes se acredita num elo forte entre vocês ou vira cético com o conceito de amizade que difundem por aí e tu não sabes se viveu.

O que isso significa? 
Esse relacionamento por necessidade é aquele em que a troca é útil para os dois, preenche um espaço na vida de ambos, mas não precisa ser assim para sempre, é efêmero. Quer um exemplo? A rotina dos trabalhos de faculdade pode ser cansativa, todos precisam relaxar em algum momento e veem um no outro essa oportunidade. Combinam com alguns gostos, mesmo que sejam bem ralos como apreciar um bar e futebol ou curtirem a mesma música e ambiente, e pronto, finais de semana vazios e solitários são substituídos por momento de felicidade utilitária.

Nesse momento, se estás aqui comigo ainda refletindo sobre tudo isso, começa o pensamento se tu és "exportante" ou não. Quer dizer, se muito do que achava ser eterno mostrou-se efêmero, será que a causa não está em ti? 

Sempre prefiro culpar-me já que isso facilita a solução (afinal, dependerá de mim, não é?). 
Faça mais pelos outros. Quem sabe naquela relação que ficou agora no facebook não apareça uma mensagem "estou indo para tua cidade, vamos no ver?". Aquele amigo que está mais para um conhecido agora por efeito do tempo. Não, não o abstrato, mas a concretização que ambos deram sem priorizar em algum momento o que tinham um pelo outro. Se a prioridade tornar, talvez haja espaço para novas descobertas positivas, por que não?

Aliás, por mais que as condições não permitam que vocês se reencontrem, se ao olhar uma foto tu tens recordações boas, então há importância naquilo. Sim, quando alguém lembra de ti, repito, és importante para esse. Agora, diga-me, para quantas pessoas tu queres ser importante? Na verdade, quão importante tu queres ser para cada pessoa em particular? Evitar a tua morte após o caixão dependerá de como responderás essas questões.

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