sábado, 1 de agosto de 2015

Toda crença possui um "ponto cego"! (Não só a religiosa...)

Reafirma-se em última instância para alimentar sua invencibilidade.


O fato de crer em algo em caráter de fé ou única verdade cria automaticamente pontos cegos.
Quero dizer que aquilo que não é comportado dentro da sua crença é negado em virtude do fato de você crer e não de ser infundado.

Exemplo.:
"A água é sólida."
Resposta em crença:
"A água não é sólida porque ela é líquida."
Resposta sobre o fato:
"Ela não é sólida porque pode assumir várias fases..."

Pegando o exemplo da água, vamos nos aprofundar...

A crença tem ponto cego não somente na expressão de fé (religião). Mas dentro de um contexto científico/racional também. É sabido que a água pode assumir a fase sólida. Pode ser testado e comprovado. Mas aquele que se apega ao primeiro passo/conclusão experimental como crença nega o avanço da própria descoberta.
Aceitar as possibilidades não o impede de escolher um caminho, mas se opor limita tua compreensão e desenvolvimento.

Negar a dúvida, apagar a chama para a pesquisa e o levantamento de hipóteses e gerar conformismo. Escolha perfeita para a estagnação criativa advinda da crença.
Quanto mais crenças, menor a chance de descobertas.
Menor é o círculo de abrangência da criatividade, flexibilidade e aceitação.

Crenças são tão prejudiciais quanto o próprio fato de postular isto ser contraditório.

Deixe a sua opinião:

Um comentário :

  1. ENTÃO,  o robô olha para um pedaço  de sanduíche abandonado sobre a mesa e enquanto segurava o homem pelo colarinho dizia em tom sarcástico :
    --- Você que é feito daquele mesmo material absolutamente deteriorável ali, material em franco processo entrópico, vem - me dizer que  é meu criador! Não me falta ouvir mais nada, um absurdo !

    ISSO aí, é coisa do formidável escritor anglo-americano  Aldous Huxley, autor do profético e surpreendente "Admirável Mundo Novo ".
    Não cremos em religião alguma e entendemos que religião  é apenas instrumento de domínio de homens sobre homens, alicerçadas em incontáveis versões bíblicas,  outras tantas estruturas de mando. Quem conhece a história humana, sabe que só  os ateus fizeram o mundo realmente girar na roda do progresso. Religioso dizia que a Terra era chata e vai por aí. Não-religiosos inventaram, criaram e fundaram tudo que faz a alegria e movimenta a sociedade e em segurança por causa das vacinas produzidas de seus engenhos sempre superiores. Pra nós, Darwin e seu evolucionismo é o único caminho sério, o criacionismo é apenas uma fantasia que a NASA vai pulverizar já  já,  na hora que der de cara, numa esquina qualquer do Cosmo, com um ET. Entre nossos amigos, oito em cada dez são  ateus e dois são  homossexuais, aí  abre - se um leque enorme e são  os trans, as lésbicas, os travestis  e vai por aí. A todos recebemos, como irmãos em Deus. Deus? Preciso esclarecer aos meus irmãos ATEUS que é Deus, sim, sem que essa afirmação passe nem perto de Bíblias,  seitas e religiões. Tudo que sei de Deus, aprendi com Darwin e Stephen Hawking,  melhor dizendo, com o evolucionismo e com a formidável Mecânica Quântica. Descobri que Deus não  é único. Ele tem uma esposa, mas isso é só  pra me fazer entender e antes que algum religioso diga alguma besteira é bom que saibam, nem Deus, nem a mulher dele, são  ou homen, ou mulher, eles são, como diz o gênio  de saias que fala copta, árabe, hebraico, latim e grego, Dra. Elaine Pagels "O Poder Bissexual". A ela nominamos NATUREZA. Olha,  o evolucionismo mostra que o progresso se dá  dentro da matéria, no átomo,  na célula, na molécula  e  nos aparelhos, nos sistemas, tudo evolui na natureza, do unicelular ao animais complexos, como o homem e até do planeta onde ele habita à galáxia e dela ao  universo e aos universos paralelos. Muitos dizem, até  mesmo sem o saber, que "a NATUREZA é sábia " e é sim, então porque apenas o mais importante da Natureza, a vida, seria a exceção na cadeia evolutiva? Pois conseguimos se o quisermos  ler em seus E-mails, os recados que confirmam a pluralidade da vida e a existência de Deus, ou a Natureza criaria tudo em evolução e daria a essa evolução a possibilidade da afetividade, assinalando logo esse sublime sentimento como única coisa criada por ela, pra dentro de um beco sem saída na evolução, se interrompendo diante desse fenômeno que, na falta de melhor definição, chamamos morte? Cruz-credo.

    ResponderExcluir