sábado, 1 de agosto de 2015

Liberal na economia, mas conservador na legislação: que pensamento é esse?

Você sabia que existe o conservador liberal?

O velho debate, Keynes e Hayek, sobre o estado do bem estar social ou estado mínimo. Como e quando o governo deve intervir na economia?

Bem, dos que aderem à ideologia de que o estado deve exercer um papel mínimo são chamados de liberais, ou seja, adeptos ao liberalismo econômico. Defendem Adam Smith e a "mão invisível" do mercado regulando preços e demanda naturalmente. 

Os ideais oriundos dessa linha advém da liberdade do ser humano como princípio. Assim sendo, o indivíduo é livre e o Estado não possui o direito de legislar fortemente sobre este com imposição de condutas. 

Mas o que encontramos aqui no Brasil e nos EUA?
Damos de cara com o conservadorismo liberal. Afinal, o quê é isso?
É a pessoa que é adepta do liberalismo econômico (menos intervenção do Estado), mas defende as tradições religiosas ou morais. 
Resumindo:
Causa LGBT? Contra.
Legalização da maconha? Contra.
Redução da intervenção do Estado e políticas assistencialistas? A favor.

É isto o que se tornou parte do partido republicano nos EUA com a ala Tea Party em ascensão.
É também muito do que vimos aqui no Brasil e aposto que você já imaginou somente ao ler a descrição acima. Na lista podemos incluir pessoas como Jair Bolsonaro (o qual já comentei no blog, veja aqui), Aécio Neves, bancada religiosa, bancada da bala, bancada ruralista, partidos evangélicos e outros representantes isolados.

Este "tipo de liberal" nem pode se dizer liberal em essência, pois não busca a liberdade total do indivíduo em último caso. Aliás, deseja regular e impedir que muitas das tradições, em destaque a religiosa, se percam ou reduzam seu "campo de atuação" acerca da moralidade.

Vamos classificar melhor essa massa dita liberal que vem gritando sua convicção no atual cenário político que vivenciamos antes para compreendemos melhor seu modo de atuação.

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