Ativistas LGBT comemoram em Acapulco, México
A Suprema Corte mexicana confirmou ontem que casais homossexuais podem adotar crianças ao declarar inconstitucional um artigo aprovado no Estado de Campeche.
Campeche é um dos 31 Estados do México. Com população de 689 mil habitantes, o Estado localiza-se no sul do país. Agora, compõe mais um dos Estados cujo não só o casamento gay é legalizado quanto a adoção de crianças por esses casais também.
Avanço mexicano, não?
Com nove votos contra um, o Supremo declarou inconstitucional a lei estadual de Campeche, que viola dois artigos da legislação federal sobre questões de orientação sexual.
O artigo impugnado está na Lei de Sociedades Civis de Convivência, em vigor em Campeche desde dezembro de 2013 e que autoriza os casais do mesmo sexo a manter um vínculo legal, mas não admite a adoção.
Em junho passado, a Suprema Corte do México decidiu que os juízes dos tribunais inferiores devem conceder amparo aos recursos de casais gays que desejam contrair matrimônio, o que de fato legaliza o casamento homossexual.
A Cidade do México foi a primeira da América Latina a legalizar a união de pessoas do mesmo sexo, ao aprovar, em 2007, a chamada "sociedade de convivência". Em 2010 aprovou o direito de adoção por parte de casais gays.
Os estados de Coahuila e Quintana Roo também reformularam seus códigos civis para legalizar o casamento homossexual.
Parece que o "estado de serpentes" (Capeche advém de Kaanpeech do idioma maia: Kaan=serpente, Peech= carrapato, que se traduz: lugar de serpentes e carrapatos) se tornará mais igualitário.
Parabéns a atitude da Corte do país!
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