terça-feira, 4 de agosto de 2015
Por que definimos(restringimos) o amor?
Temos a mania de definirmos tudo. Já percebeu?
Algo ocorre de diferente/novo e a primeira pergunta sempre é: "o que é isso?" ou "como se chama?".
Sentimos a necessidade de associar as palavras com alguma coisa ou ação.
Com o amor não seria de outro maneira.
Mas que implicações isso causa?
Bom, primeiro: que definição você daria para o amor?
"Representa o carinho entre pessoas".
Mas e o amor entre o(a) dono(a) e seu cão?
"Representa o carinho entre seres vivos".
Bem, você pode amar o seu livro, não pode? Ter cuidado com ele e admirar a história.
"Representa o carinho entre um ser vivo e outra coisa".
Não ficou muito lindo né? (risos)
Aliás, carinho é a única forma de expressar o amor? Preocupação e respeito me parecem ser também.
E quando não parece, mas pode ser?
Como uma crítica construtiva, por exemplo. A pessoa pode amar-te ao ponto de te criticar visando o teu bem.
Já percebeu que a definição dessa palavra é difícil, né?
Não seria melhor não definir e apenas agir?
Menos "o amor" e mais "amar"!
Sem limites, com contexto global.
Sem preconceitos.
Sem intolerância.
Sem "eu te proíbo de brincar com o teu primo gay porque te amo, filho" porque o mesmo pode ser traduzido como "eu te proíbo de brincar com o teu primo porque não o amo tanto, filho".
Vamos nos amar e amar a humanidade.
As ideologias cada um carrega consigo.
E se não amássemos o livro, como citei antes, ou o carro?
Se amássemos as pessoas que os construíram.
Daríamos mais valor ao trabalho dos demais.
Respeitaríamos mais o papel das pessoas e suas posições.
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