segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Os "anti-tudo" e "pró-nada"!

Onde a aversão é maior do que suas crenças/ideologias.

Conhece alguém que consegue ser muito "anti" alguma coisa? 
As pessoas preferem mais odiar algo do que apoiar alguma ideologia.
Um exemplo fácil é o futebol. Muitos não torcem para os seus clubes da forma com que odeiam os seus rivais. 

Será que esse discurso é benéfico?

Exemplos não irão faltar nesse assunto.
Se adentrarmos na política, existem aqueles que são mais anti-PT ou anti-PSDB do que acreditam em algum partido político. Essa ideologia traz frases como "não sei o que irá acontecer, não sei quem deve assumir, só quero Dilma/Aécio fora disso".
O que parece-me, ao menos, uma versão muito ignorante da problemática.

Por alguma razão, ou emoção como no caso dos times de futebol, as pessoas pegam aversão a algo.
A partir disso, ao invés de trabalharem em cima do aspecto e criarem alternativas, o modo mais fácil de encará-lo é simplesmente a sua eliminação.
Buscam a extinção daquilo de não gostam/odeiam sem se importar com o que venha em troca.

Já escutei muito também: "o Brasil pode até não ganhar contanto que a Argentina se ferre muito" ou "pelo menos os nossos rivais se deram muito mal".
Quer dizer, o que importa não é mais a causa em si, mas seu comparativo com o objeto de aversão.
Se algo piorar, mas tendo o comparativo de ódio abaixo desse nível, então está tudo ok.
Qual a lógica dentro disso?

Este pensamento só visa confortar as pessoas diante de uma situação ruim.
A sempre tentativa de rebaixar algo de fora para sentir-se melhor por dentro.
As pessoas dificilmente trabalham com a ideia de desenvolvimento interior, mas adoram a ideia de comparativo (exterior).

Seja menos "anti" alguma coisa e trabalhe mais "pró" teorias e ideologias.
Abra mais a cabeça para compreender os erros e trabalhar em cima deles, não tentar descartá-los a todo custo.

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