Quando refiro-me a "multipolaridade", direciono àqueles que possuem a capacidade de se colocar dentro de várias situações com um traço de personalidade distinto específico e adequado ao momento.
Claro, faz uma analogia com a bipolaridade, mas esta é um distúrbio e quem a sofre não possui controle sobre suas emoções.
No caso em que trago aqui é totalmente o contrário.
Acompanhe-me...
O fato de ser "várias pessoas" pode ser muito útil para gerar empatia.
Porém, o sucesso disso decorre de três fatores: ter uma mente aberta, "adquirir" várias personalidades e ser coerente e ético.
O primeiro passo é ter uma mente aberta. Ou seja, os indivíduos são muito diferentes em questões religiosas, políticas, econômicas e tudo que influa a vida humana. Possuir visões fechadas que excluam as demais faz de você um ser muito "caracterizado".
O que isso significa?
Você é muito fechado em várias questões tornando impossível haver alto ou médio grau de compatibilidade de opiniões com outros indivíduos.
Trazendo um exemplo básico aqui, um namoro ou amizade geralmente começa com alto grau de afinidade. Após a convivência é que os traços mais individuais são demonstrados e as divergências devem ser debatidas e contornadas.
Trazendo um exemplo básico aqui, um namoro ou amizade geralmente começa com alto grau de afinidade. Após a convivência é que os traços mais individuais são demonstrados e as divergências devem ser debatidas e contornadas.
Assim, partimos para a segunda parte: a de se ter várias personalidades.
Com uma mente aberta você conhece mais sobre as teorias distintas das tuas e há pontos que podem haver semelhança ideológica nesses caminhos diversos. Neste processo, tu conheces mais sobre o teu pensar e o dos outros.
Se dividirmos em escala, partindo que és mente aberta, deve haver a tua posição, uma mais agressiva que a tua para um lado e outra para outro. Você é o centro, mesmo que, quase que invariavelmente, tendenciando para um dos pontos, estás no controle sobre as opiniões extremistas. Este processo irá ocorrer com os mais diversos assuntos que podem ser discutidos. Então, surgem as tuas "personalidades". És uno, mas dividido em opiniões sobre economia, religião e outros temas centradas em nenhum extremismo.
Conhecer bem cada "personalidade" que tem dentro de você permite-te usar a mais adequada a depender da pessoa, grupo ou ocasião. Possibilita uma melhor compreensão do outro e, por consequência, uma troca melhor entre as partes seja em negócios, entrevista de emprego ou na vida pessoal. Estabelece o primeiro contato com sucesso. Atinge algum ponto convergente e o grau de compatibilidade é alto tornando a relação iniciada positiva.
Exemplo básico novamente, como uma boa cantada funciona?
Basicamente, quando um dos agentes acha o ponto convergente para falarem sobre a mesma música ou livro que gostam.
Basicamente, quando um dos agentes acha o ponto convergente para falarem sobre a mesma música ou livro que gostam.
Bem, agora vamos ao terceiro ponto que é essencial: manter a coerência e ser ético.
Começando pela ética podemos avaliar a intenção da empatia gerada.
Todo interesse que visa utilizar a pessoa para conquistar um objetivo unicamente teu ou até de um grupo deve ser descartado. O ponto não é usar empatia para enganar melhor o outro. Mas para compreendê-lo melhor. Negociar vale, e vale muito, contanto que seja ético. Lembre-se: um bom negócio ocorre quando os dois saem ganhando.
Com isso resolvido, temos a "última fase": ser coerente.
De nada adianta você criar pontos altos de convergência baseado em falsidades de autorreflexão.
Ou uma hora o ponto irá divergir e tu perderás a razão ou você terá que manter a postura sempre e com todas as pessoas. Porém, algumas pessoas devem saber da tua verdadeira opinião sobre o assunto. Então, lá se vai a coerência.
Puxando pro nosso exemplo dos relacionamentos. Se um garoto gera alta empatia falando sobre sertanejo com a garota, mas ele ama rock. Primeiro, há falta de ética. Segundo, ele demonstrará incoerência algum momento ou será sempre incoerente consigo ao reprimir seu gosto musical.
Para concluir, se abrires tua mente para todos os conhecimentos divergentes dos teus passará a compreender melhor o outro. O exercício de entender a história de vida da outra pessoa é uma boa para refletir sobre o processo em que ela constrói sua visão de mundo. Autoconhecer-se bem em cada assunto para usar melhor cada característica que tens visando aumentar o grau de compatibilidade estabelece relacionamento/empatia. Caso a mesma não tenha sido gerada ferindo princípios éticos, manter a coerência no posicionamento trará mais da tua individualidade sem se distanciar da outra pessoa. Enquanto o grau de compatibilidade cai, o da admiração e respeito podem ser elevados!
E aí, o que achas?
Com isso resolvido, temos a "última fase": ser coerente.
De nada adianta você criar pontos altos de convergência baseado em falsidades de autorreflexão.
Ou uma hora o ponto irá divergir e tu perderás a razão ou você terá que manter a postura sempre e com todas as pessoas. Porém, algumas pessoas devem saber da tua verdadeira opinião sobre o assunto. Então, lá se vai a coerência.
Puxando pro nosso exemplo dos relacionamentos. Se um garoto gera alta empatia falando sobre sertanejo com a garota, mas ele ama rock. Primeiro, há falta de ética. Segundo, ele demonstrará incoerência algum momento ou será sempre incoerente consigo ao reprimir seu gosto musical.
Para concluir, se abrires tua mente para todos os conhecimentos divergentes dos teus passará a compreender melhor o outro. O exercício de entender a história de vida da outra pessoa é uma boa para refletir sobre o processo em que ela constrói sua visão de mundo. Autoconhecer-se bem em cada assunto para usar melhor cada característica que tens visando aumentar o grau de compatibilidade estabelece relacionamento/empatia. Caso a mesma não tenha sido gerada ferindo princípios éticos, manter a coerência no posicionamento trará mais da tua individualidade sem se distanciar da outra pessoa. Enquanto o grau de compatibilidade cai, o da admiração e respeito podem ser elevados!
E aí, o que achas?
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