A expressão remonta à Grécia antiga e pode ser atribuída ao filósofo Sócrates.
Sua forma correta e original é "um peso, duas medidas", justamente representando o ato de olhar para um mesmo fato de duas maneiras diferentes.
Isto é o que associamos a hipocrisia, tratar um mesmo caso de diferentes formas conforme os envolvidos.
Isso acontece num dos três poderes chamado judiciário?
O que observamos é que o judiciário possui, em muitos casos, uma falsa independência para funcionar. Tudo por influência do executivo.
Os três poderes dificilmente conseguem trabalhar em harmonia. O dinheiro corre solto pelos bastidores e o dono do dinheiro (executivo) consegue impor, em alguns casos, sua vontade ao legislativo e ao judiciário.
Não, não estamos nos referindo ao presente momento brasileiro aqui, mas sim de forma crítica a atribuição dos poderes dentro da república no geral.
Fato é que o judiciário sofre pressões no alto escalão de julgamento (STF) e dá brechas para que se corrompa os relatos em favor de uns e em detrimento de outros.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vem ganhando mais autonomia para operar nos últimos anos.
Isso vai desmembrando um pouco o judiciário do executivo. Algo positivo para o equilíbrio harmônico entre os poderes.
Porém, se descermos o nível para estados e municípios, o processo está muito atrasado.
Processos longuíssimos sem previsão de resolução para uns e outros com sentença quase que imediata.
Em cidades pequenas ou de desenvolvimento recente existem os "caciques" que dominam um setor econômico e manipulam parte da justiça local para assegurar sua hegemonia.
Uma grave ocorrência contra a democracia e que é difícil dizimar.
Como será a justiça brasileira nos próximos anos?
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