terça-feira, 28 de julho de 2015

Plano de Proteção ao Emprego: Pró ou contra o trabalhador?


Em virtude da crise e para evitar demissões em massa, o governo lançou o Plano de Proteção ao Emprego.

Muita polêmica foi gerada em torno do como deveria ser realizado este plano e se ele realmente poderia ser concretizado sob o aspecto jurídico.

Parte dessas dúvidas foram esclarecidas nesta matéria da Folha de São Paulo, aqui.

Porém, um dos pontos que nos chamou a atenção foi a declaração do presidente do PSTU, José Maria de Almeida, conhecido como Zé Maria, de que este plano era uma afronta ao trabalhador brasileiro e representava os interesses dos "patrões". Confira aqui.

Bem, a última afirmativa é fácil de concordar. Óbvio que os empregadores querem um meio para cortar despesas diretas e indiretas diante de um cenário negativo e o plano, sem dúvidas, encontra uma solução agradável para o curto prazo.

Mas e os trabalhadores?

Uma coisa é certa: os postos de trabalho estão inseguros para todas as camadas do setor privado.
Setores como o das montadoras, concessionárias, construtoras, corretoras e indústrias sofrem com pressões do mercado e repensam suas divisão de trabalho estruturalmente. Resumindo, quem podemos demitir?

Se sabemos que haverá demissões, por que não tentar salvar determinados postos de trabalho em condições alternativas por um período de tempo?
Ora, sabemos que o aluguel, a cesta básica, a luz, a água e as demais despesas não reduzirão (pelo contrário, só irão subir) , mas não é melhor se ajustar com 30% menos para pagá-las do que não ter um salário?

Nos resta torcer que essa crise acabe logo (triste torcida).

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