Quando foi a última vez que você refletiu sobre como levar a vida?
O mundo mudou. Fato tolo de ser dito já, mas muitas vezes não percebemos o impacto deste no nosso cotidiano. O quanto essa simples afirmação muda o nosso jeito de ser (e rápido).
Aliás, percebemos o aumento de tarefas, responsabilidades e compromissos na medida em que se reduz a liberdade, o tempo livre e o autoconhecimento.
Será que estamos tão presos ao dia-a-dia que não possamos refletir sobre nós mesmos?
Como você leva a sua vida?
É algo sempre tida como sombria a reflexão sobre si mesmo.
Se pensas demais, não age. Se vai fazendo sem pensar, torna-se fútil.
Autoanalisar-se é tarefa difícil para alguns e leva pessoas para depressão ou tristeza momentânea.
Mas ter um pensamento crítico sobre si, sem culpabilidade extrema ou "autobajulação", facilita o entendimento sobre quem és e como são os demais e o seu papel dentro de determinados contextos que a sociedade/vida lhe oferece.
Mas vamos ao ponto:
Estamos desesperados por atenção a todo momento.
Postamos fotos, escrevemos opiniões, entramos em debates, viajamos para diversos lugares, rabiscamos um livro/jornal... Enfim, despejamos conteúdo próprio embalado/fechado.
Não abrimos a matéria, lemos o cabeçalho e lá vai mais um comentário sendo escrito e publicado.
Não abrimos a matéria, lemos o cabeçalho e lá vai mais um comentário sendo escrito e publicado.
Quando foi a última vez que você revisou o seu argumento? Ou melhor...
Quando foi a última vez que você só escutou uma opinião contrária a sua?
Quando foi a última vez que você só olhou para o céu?
Quando foi a última vez que você fechou os olhos e só curtia a música sem pensar em nada?
Já escrevemos sobre o estilo "mesmas respostas para as mesmas perguntas" (confira aqui).
Basicamente, sabemos de tudo e queremos dizer para todos sem escutar nada.
Algo que prejudica as relações mais simples entre pessoas como as mais importantes/íntimas, a exemplo de um casamento (falamos sobre a tecnologia presente na vida dos casais, veja aqui). Precisamos de alguém que não seja nosso chefe no trabalho para chegar e jogarmos tudo que tínhamos para falar diretamente ao chefe a este outro ser, o qual também mal te ouve. Este, por sua vez, espera, ou não, a sua conclusão para que ele tenha a chance de descarregar a sua tensão.
Falamos a todo momento, mas todos juntos.
Assim, ninguém escuta ninguém.
Confira o vídeo do professor Leandro Karnal em uma reflexão interessante e divertida sobre a potencialização do "eu".
Já escrevemos sobre o estilo "mesmas respostas para as mesmas perguntas" (confira aqui).
Basicamente, sabemos de tudo e queremos dizer para todos sem escutar nada.
Algo que prejudica as relações mais simples entre pessoas como as mais importantes/íntimas, a exemplo de um casamento (falamos sobre a tecnologia presente na vida dos casais, veja aqui). Precisamos de alguém que não seja nosso chefe no trabalho para chegar e jogarmos tudo que tínhamos para falar diretamente ao chefe a este outro ser, o qual também mal te ouve. Este, por sua vez, espera, ou não, a sua conclusão para que ele tenha a chance de descarregar a sua tensão.
Falamos a todo momento, mas todos juntos.
Assim, ninguém escuta ninguém.
Confira o vídeo do professor Leandro Karnal em uma reflexão interessante e divertida sobre a potencialização do "eu".
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