sábado, 8 de agosto de 2015

Netflix x TV = Uber x Taxistas ?


O Netflix já é um sucesso no Brasil.
O serviço por streaming atingiu 62 milhões de assinantes no mundo todo, sendo 2.2 milhões apenas no nosso país.
A marca inova no modo de entregar conteúdo e produz séries e documentários próprios.
Na bolsa não para de crescer e já gerou muita riqueza aos seus acionistas desde seu IPO.

Porém, a história começa a complicar quando as recentes declarações dos CEO's de operadoras como Vivo e Oi querem taxar e regular a sua concorrente.

O que concluir com isso?

Bem, já comentamos aqui do Uber x Taxistas (confira aqui).

Quem leu sabe que somos em prol da inovação e da desburocratização para estimular empreendedores a transformarem a vida das pessoas.

Fato é que as operadoras detentoras de poder nas telecomunicações do país e da América Latina estão se sentindo ameaçadas pelo crescimento do Netflix no mundo.

Qual a melhor forma de competir?
Inovar?
Lançar produtos diferenciados? Serviços que agradem o consumidor?
Não, é taxar e burocratizar o concorrente. Alegar ilegalidade ou outro fator que faça o Estado intervir na competição em favor dos velhos oligopólios.

O Netflix já supera a TV por assinatura em alguns estados americanos e tem ambições bem grandes ainda apesar de seu sucesso global. No Brasil ainda 17,9 milhões de pessoas que usam TV por assinatura, mas os números não são muito favoráveis se comparado ao crescimento da rede por streaming nos últimos 4 anos.

Esperamos que as operadoras não impeçam o Netflix de operar barato e competitivo para atender a fraca inovação que elas oferecem.

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