Todos os políticos são a favor desde que não mexam nos seus...
Você já leu sobre a chamada "Agenda Brasil", não é?
Ela é a proposta do Senado, feita por Renan Calheiros, ao governo federal visando auxiliar o ajuste fiscal. Consiste em 28 pontos que reformam diversas coisas como impostos, uso sobre terra, infraestrutura e proteção social.
Após reunião interna no Senado, os congressistas da casa propuseram outros tópicos que consideraram fundamentais para compôr a Agenda Brasil. Um deles refere-se aos ministérios.
Acompanhe-nos...
Primeiramente, o número de propostas passou de 28 para 43, sendo que muitas delas apenas destrincham trechos já mencionados no primeiro documento. Segundo a Folha de S. Paulo: "um dos pontos mais polêmicos, o que previa a cobrança pelo uso de serviços do SUS, foi retirado da proposta após ter recebido diversas críticas, principalmente de setores do próprio governo".
O que nos interessa neste post específico foi o acréscimo de um "quarto eixo" no pacote. Os senadores o chamaram de "reforma administrativa e do Estado" e incluíram a redução de ministérios, cargos comissionados e estruturas administrativas.
Dentro desse contexto, eles propõem também "a reforma das agências reguladoras, visando a independência e capacidade de regular áreas estratégicas, além da revisão do marco regulatório. A iniciativa ambiciona ainda repensar o modelo de administração dos Fundos de Pensão, que são alvo de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara", conforme aponta a Folha de S. Paulo.
O PMDB já declarou em outras oportunidades, através de suas lideranças, sua inclinação pró-redução da "máquina pública". O processo de "cortar na carne" não foi realizado pela presidente Dilma nesse ponto ainda. Todas as medidas ou afetavam orçamento ou tributavam mais o consumidor.
É algo interessante reduzir os gastos com funcionarismo público, mas como e onde?
Como o político Ciro Gomes já declarou uma vez: "todos querem cortar ministérios, eu sou a favor de cortar ministérios, mas vamos tirar quem? qual o impacto financeiro de tal medida?"
A reflexão deve ser feita e espero que vocês a façam. Como reduziríamos o aparato público, sem perder eficiência e com grande impacto financeiro positivo.
Aliás, há todo um viés político por trás do processo.
Fator principal que complica uma ação maior nessa área por parte da atual gestão.
O que você faria?
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Cruz-credo, o homem chegou a presidente do Parlamento Federal e não sabe que Ministério é prerrogativa da presidenta. Será que quando era pregador não implicou com aqueles doze convocados por Jesus, não?
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